quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Mini-cursos 23 e 24 de novembro

Os mini-cursos acontecerão nas tardes de 23 e 24 de novembro no bloco A do básico no campus localizado no Guamá.
As inscrições serão feitas pelo blog no espaço destinados aos comentários. Para a inscrição ser efetuada solicitamos nome, contatos, instituição, curso.
Os certificados serão entregues no final do segundo dia de mini-curso.

Especifique para qual mini-curso você está fazendo a inscrição

Programação para os dias 23 e 24 de novembro

Mini-Cursos: 14às 18h

“Literatura africana de língua portuguesa”.
LOCAL: Bloco Ab/UFPA
Público Alvo: alunos e professores da UFPA, aberto aos interessados e ao Movimento Negro.
Facilitador: Profª Graça Fernandes.


“Tambores Nyabing: À volta as raízes africanas”
LOCAL: Bloco Ab/UFPA
Público Alvo: alunos e professores da UFPA, aberto aos interessados e ao Movimento Negro.
Facilitador: Ras Simba Amlak (Fundação Cultural Congo Nya/Guyana Inglesa)

Programação do dia 17 de novembro

Abaixo estão as mesas-redondas que acontecerão dia 17 de novembro pela manhã e a noite.


Programação do dia 17 de Novembro

Manhã: 9 às 12h

Mesa Redonda:“ Religiões de matriz africana na Amazônia: Eu não quero que me tolere, eu quero que me respeite”.
LOCAL: Auditório da Reitoria/UFPA
Público Alvo: alunos e professores da UFPA, aberto aos interessados e ao Movimento Negro.
Debatedores:
AMORODÉ
Instituto Nangetu
AFAIA
ACAOÃ
Mediador: Profª Drª Marilu Márcia Campelo (GEAAM/UFPA)


Noite: 18 às 21h

Mesa Redonda: “Ações Afirmativas para o negro brasileiro. Por que sim? Inclusão quilombola e cotas raciais”.
Público Alvo: alunos e professores da UFPA, aberto aos interessados e ao Movimento Negro.
Debatedores:
Prof. Ms. Raimundo Jorge Nascimento de Jesus (GEAAM/UFPA),
Profª Drª Zélia Amador de Deus (CEDENPA/GEAAM/UFPA) e
Profª Esp. Willivane Ferreira de Mello (SEMED - Santarém).
Mediador: Prof.Ms. Bruno Borda (NRP/GEAAM/UFPA).

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Apresentação

Grupo de Estudos Afro-Amazônicos/GEAAM UFPA:

Os estudos afro-brasileiros historicamente falando foram concentrados nos núcleos nordestinos e sulistas, boa parte dessa produção foi elaborada por estrangeiros e brasileiros filiados às principais universidades do país. Porém, em termos de Amazônia, a realidade é outra. Quase sempre esses estudos são colocados como exceções e/ou complementos as teses nordestinas e sulistas. Do mesmo modo, salvo algumas iniciativas individuais, não temos projetos integrados nem pesquisas coletivas, ou mesmo um espaço que congregue os resultados obtidos na região.

Paralelo aos estudos acadêmicos, há também iniciativas de grupos que visam a defesa de comunidades e populações, tais como: CEDENPA, Mocambo, Malungo, NRP, Afro-Religiosos e o Conselho Municipal do Negro e outras entidades, que, no entanto, tem pouquíssimo, ou nenhum diálogo, com a academia.

E, finalmente, temos que refletir sobre o acesso de jovens negros a UFPA e outras instituições de ensino existente na região. E qual o espaço efetivo que eles possuem.

Falta a UFPA um programa voltado às exigências e carências dos grupos acima citados, bem como uma ampla divulgação, um diálogo entre a pesquisa acadêmica e a militância política.

O grupo não se auto-define como de pesquisa, ou de atividade exclusivamente acadêmica, nos propomos criar uma interface entre a Universidade e a sociedade, um espaço de diálogo e de trocas de experiências. Seria a princípio esta a idéia do Grupo de Estudos que poderia ser efetivado a partir de palestras, grupos de discussão e mini-cursos. Os temas poderiam ser relações raciais na Amazônia, a política de cotas, divergências entre pesquisa e prática, etc.

A partir desta perspectiva adotada pelo grupo faz se necessário a promoção de um evento que de visibilidade ao dia 20 de novembro, dia da consciência negra, no âmbito da UFPA, para que se possa debater temas clássicos das relações raciais (Liberdade Religiosa, por exemplo), bem como as demandas sociais e educacionais relativas a esta questão, como as ações afirmativas no âmbito da educação superior.

Além de promover este debate, o grupo visa também com este evento dar visibilidade as ações do grupo para que estudantes, funcionários e professores venham a somar neste esforço por uma academia mais atenta a diversidade étnico-racial que a compõe, e assim possibilitar uma maior discussão, e ações no âmbito da pesquisa-ensino-extensão.